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Darloza Braga - Fisioterapeuta

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O MUNDO

Presidentes latino-americanos criam novo bloco regional e isolam os EUA

Presidentes e representantes dos 33 países da América Latina
se reúnem nesta sexta-feira, em Caracas, para formalizar a
criação da Comunidade de Estados Latino-americanos
e Caribenhos (CELAC) e reafirmando o encontro de junho
 em Cancun  deixaram os EUA de fora.
Reunião da Cúpula em Cancun
Pela primeira vez na história os países do continente se articulam em uma mesma plataforma política - com a tarefa de tentar aprofundar a integração regional - sem a presença dos Estados Unidos e do Canadá.
Durante os debates que tiveram inicio em Cancun no México em junho de 2011, quando da reunião de Cúpula e que contou com a presença de 33 países, o discurso do presidente venezuelano Hugo Chávez, conhecido pelas críticas ao governo de Washington, e pelo discurso anti-imperialista em encontros regionais era o mais esperado, inclusive por ser o anfitrião do evento mais importante da década para os signatários. No entanto a raposa política adotou um tom moderado ao falar sobre a nova organização regional e reconheceu que ela deverá respeitar a heterogeneidade dos países e de seus projetos, estejam eles à esquerda ou à direita do campo político. Vejamos alguns trechos do seu discurso abaixo:
"Temos que ter muita paciência, muita sabedoria. Não podemos deixar-nos levar pelas ideologias governantes em um país ou outro", disse Chávez
"Este processo tem que ser independente do socialismo cubano, do socialismo venezuelano, ou do sistema de governo e ideologia do governo do Brasil, da Colômbia (...) é a união política, geopolítica, e sobre esta união vamos construir um grande polo de poder do século 21." Concluiu com tom de muita satisfação, o presidente Hugo Chaves.
Até mesmo, o presidente colombiano Juan Manuel Santos, principal aliado dos Estados Unidos na América do Sul sucumbiu diante da importância do projeto e afirmou em pronunciamento: "Quanto mais nos integrarmos, mais estaremos preparados para enfrentar este furacão que a economia mundial está vivendo e a instabilidade do resto do planeta", afirmou o presidente.

 

A liderança poderá ser do Brasil

Especialistas de todo o mundo acreditam que o Brasil, por natureza tende a assumir um papel de liderança na Celac que antes era dividido com o México quando se tratava de todo o hemisfério.
De fato o Brasil poderá assumir a vanguarda da CELAC, pois foi e é o maior protagonista pró-democracia e em defesa independência regional na América Latina e a economia que mais cresce, principalmente se casar interesse com a Venezuela, Cuba e o próprio México.
Hoje a presidente do Brasil Dilma Rouseff usará da palavra e existe uma grande expectativa sobre o seu discurso afinal segundo especialista de todo o mundo o Brasil deverá liderar este novo bloco.
Esperemos o fim do encontro para que possamos conhecer as políticas traçadas para as cinco áreas em debate pelos 33 países: política, energia, desenvolvimento social, ambiente e economia.



Mais uma vez os cientistas do experimento OPERA repetiram seus testes sobre neutrinos que viajam acima da velocidade da luz e viram os resultados se confirmarem. Os neutrinos chegaram ao destino viajando mais rapidamente do que velocidade da luz.
          As novas medições foram feitas depois que o grupo analisou inúmeros artigos com críticas e observações ao experimento original.
Segundo eles, a maioria das recomendações foi observada:

Pulsos mais curtos
A principal delas foi a diminuição da duração do pulso de energia que é disparado do laboratório CERN, na Suíça, rumo ao laboratório Gran Sasso, na Itália, a 730 km de distância.
No experimento original, os pulsos duravam 10,5 microssegundos, separados um do outro por 50 milissegundos.
Os críticos afirmaram que um pulso tão largo poderia introduzir um erro sistemático na medição do tempo de voo do neutrino - não haveria como saber se cada neutrino individual estaria no início ou fim do pulso, e a duração do pulso era maior do que a diferença de velocidade observada.
O grupo então encurtou os pulsos para 3 nanossegundos, e emitiu cada um com um intervalo de 524 nanossegundos. Isso representa um incremento superior a 3.000 vezes.

Neutrinos superluminais
A precisão agora obtida é tamanha que se tornou possível medir cada emissão individual - o experimento passou a detectar neutrinos individuais, e não grupos deles.
E eles detectaram 20 neutrinos que chegaram à Itália 60 nanossegundos mais rápido do que a luz o faria, com uma margem de erro de 10 nanossegundos para mais ou para menos.
Embora no primeiro experimento eles tenham detectado 16.000 neutrinos, os pesquisadores afirmam que esses 20 detectados nessas novas condições representam evidências "muito poderosas".


Química das galáxias é usada para calcular a idade das estrelas
O vai-e-vem dos elementos no meio interestelar compõe uma área de estudos conhecida como evolução química das galáxias, ou seja, assim como o vento sopra a poeira na Terra e nela contém a história de sua trajetória, ”os ventos estelares sopram matéria para fora das estrelas ao longo da vida desses astros e como se trata de um fenômeno preliminar do que vai ocorrer no fim da vida da estrela”, conforme explica o professor Walter Maciel, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, também, tem uma história para contar.
È exatamente esse estudo, de como os elementos químicos mudam com o tempo e com a posição dentro das galáxias, ou seja, parte da história do “vai e vem” dos elementos no meio interestelar que interessa a um grupo de pesquisadores brasileiros, coordenado pelo professor Walter Maciel, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP.
Segundo o professor Walter O foco do projeto são as estrelas centrais das nebulosas planetárias. "As mudanças vão depender da evolução com o tempo. Então, precisamos saber qual é a idade delas. Estamos calculando as variações da composição química, mas precisamos saber a que época da vida da galáxia elas se aplicam", explica Maciel.
"A composição química atual da Via Láctea é diferente de 5 bilhões ou de 10 bilhões de anos atrás. Precisamos estudar objetos que tenham idades correspondentes a cada uma das fases da vida da galáxia e, para isso, é preciso calcular as idades de cada objeto em estudo", explicou.

Ventos estelares
As estrelas centrais de nebulosas planetárias estudadas pelo grupo do IAG são fases muito evoluídas da vida de estrelas como o Sol.
Ao observar essas estrelas, os pesquisadores obtêm informações que ajudam a testar e aperfeiçoar modelos de evolução e de estrutura de estrelas já descritos pela ciência.
"Elas já perderam todo o 'envelope', isto é, a nebulosa planetária que estava ao redor delas. O que mostram agora em sua superfície é a composição química que antes ficava dentro da estrela, algo que não conseguimos enxergar", explica Graziela Keller.
O trabalho de Graziela consiste em descobrir a composição química dos ventos estelares e qual a influência dessa composição no processo de perda de material estelar.
A perda de material por meio dos ventos estelares se relaciona com a luminosidade das estrelas e, basicamente, é a decomposição da luz, por meio de espectroscopia, que conta do que uma estrela é feita.
Com isso, os cientistas calculam a metalicidade, ou seja, quais os elementos químicos a formam e em que quantidade. Esses dados podem ser usados para estimar a idade das estrelas.
Uma hipótese científica para explicar os ventos é a pressão de radiação: a luz gera uma pressão, empurrando o material das camadas mais externas da estrela.
"Dependendo do elemento químico que estiver naquele material, a luz vai empurrar menos ou mais vento. Se soubermos quais são os elementos químicos presentes, podemos dizer se um modelo é capaz de gerar ou não a perda de massa que a gente observa", afirmou Graziela.

Modelos de estrelas
Para estudar os ventos, Graziela utilizou códigos de atmosferas estelares desenvolvidos por outros cientistas durante vários anos de estudo.
Ela passou um ano na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, para aprender a usar um programa computacional chamado CMFGEN, que a ajudou a fazer cálculos e determinar as características físicas de estrelas centrais de nebulosas planetárias.
"Esses códigos simulam o que estamos observando. Damos todas as características da estrela e o código nos devolve o espectro da estrela, ou seja, a divisão da luz nas diversas cores", explicou Graziela.
Comparando os espectros devolvidos pelos códigos com o espectro observado, é possível determinar a massa da estrela, sua gravidade superficial, temperatura, luminosidade, taxa de perda de massa, a velocidade do vento e a composição química.


Pesquisa afirma que o uso da aspirina regularmente previne câncer hereditário, mas, outros pesquisadores questionam seus riscos

A pesquisa da Queen’s University, em Belfast foi realizada com cerca de mil pacientes com problema genético e após o uso regular da aspirina o risco de desenvolver a doença cai pela metade. No entanto pesquisadores do Centro Médico Tufts-Nova Inglaterra afirmara que o risco do medicamento

para evitar infartos é alto.


Uma pesquisa publicada (28/10/11) na edição online da revista médica Lancet de origem da Queen’s University, em Belfast – Inglaterra, diz que o ácido acetilsalicílico (AAS), mais conhecido pelo nome comercial de aspirina, ajuda na prevenção dos cânceres hereditários. O estudo foi feito com cerca de mil pacientes com a síndrome de Lynch, um problema que afeta os genes que detectam e consertam as falhas no DNA. Em cerca de 50% dos casos, a conseqüência desse defeito é o câncer. Os tipos mais comuns são o colorretal e o de útero.
Como parte da metodologia utilizada pelos pesquisadores, os pacientes foram divididos em dois grupos – um que tomou e outro que não tomou o AAS regularmente – e acompanhados por cerca de dez anos. Entre os que não usaram o medicamento, quase 30% desenvolveram câncer; no grupo dos que tomaram, apenas 15% tiveram a doença. Contudo, o número de pólipos – estruturas consideradas precursoras dos tumores – foi igual nos dois grupos. Segundo os pesquisadores, isso sugere que o AAS cause a destruição das células antes que elas se tornem cancerosas.
             Uma outra revista a revista Health Affairs publicou um trabalho do de pesquisadores ligados ao Centro Médico Tufts-Nova Inglaterra que afirma os responsáveis pela regulamentação do uso do ASS devem levar os verdadeiros riscos em consideração e compará-los aos benefícios e vai mais longe:”Tomar uma aspirina por dia pode ajudar a prevenir enfartes e derrames, mas, para um homem de meia idade, é quase tão perigoso quanto dirigir um carro ou trabalhar como bombeiro” ressalta o trabalho.
Joshua Cohen e Peter Neumann, ambos do Centro Médico Tufts-Nova Inglaterra ressaltaram ainda que, embora as pessoas não sejam capazes de avaliar os verdadeiros riscos, elas freqüentemente estão dispostas a correr esses riscos em troca dos benefícios e calcularam os riscos de várias ações voluntárias:
- Para homens de 50 anos, tomar uma aspirina por dia para prevenir doenças cardíacas e derrame representa um risco de 10,4 mortes por 100 mil homens ao ano.
- Tomar o Tysabri (natalizumab) para esclerose múltipla eleva o risco de morte para 65 mortes anuais por 100 mil pessoas. O medicamento foi retirado do mercado norte-americano em 2005, depois de três pacientes terem contraído uma doença rara no cérebro, mas o FDA (órgão que regulamenta os remédios nos EUA) o reaprovou já que muitos pacientes dizem que tomariam o remédio mesmo sabendo dos riscos.
- Já em relação aos riscos de trabalho, a profissão mais perigosa foi a de lenhador, com 55 mortes por ano ou um risco de 357 mortes por 100 mil pessoas ao ano. Para os bombeiros, o risco é de 10,6 mortes por 100 mil pessoas ao ano. A média de todas as profissões é de 3,9 mortes, e, se forem considerados só os funcionários que trabalham em escritórios, de 0,4.
- Ser caminhoneiro é mais arriscado que ser bombeiro, com 44,8 mortes por 100 mil pessoas ao ano. Andar de bicicleta é mais perigoso que esquiar, mostraram os esquiadores. A taxa de morte dos ciclistas é de 2,1 por 100 mil pessoas ao ano, enquanto a de esquiadores é apenas 0,49.
 - Escalar montanhas no Himalaia representa um risco de 13 mil mortes por 100 mil montanhistas ao ano. Em relação aos meios de transporte, os pesquisadores estimaram os riscos tanto em termos de 100 mil pessoas por ano como por 160 milhões de quilômetros percorridos.
 - Viajar em aviões comerciais representa um risco de 0,03 morte por 160 milhões de quilômetros, ou 0,15 morte por 100 mil pessoas ao ano. Viajar em carros ou caminhões pequenos tem um risco de 0,7 morte por 160 milhões de quilômetro ou 11 mortes por 100 mil pessoas ao ano. Para os motociclistas, o risco é de 450 mortes por 100 mil pessoas ao ano.

Dois novos estudos prometem tratamentos contra o envelhecimento

Estudos publicados em revistas científicas dos EUA e Reinos Unidos apontam novos

caminhos contra doenças ligadas ao

Envelhecimento a exemplo da catarata.

Dois estudos divulgados nesta semana prometem avanços contra doenças ligadas ao envelhecimento. O primeiro, feito no Reino Unido, foi realizado por cientistas que procuravam uma cura para uma doença infantil fatal. O segundo, nos Estados Unidos, descobriu um grupo de células que pode desacelerar o aparecimento de enfermidades como a catarata.

O estudo britânico foi feito na Universidade de Durham com crianças vítimas de progeria, uma doença que as faz envelhecer até oito vezes mais rápido. O grupo liderado por Chris Hutchinson desenvolveu um tratamento combinando um remédio já existente com suplementos alimentares.
Segundo Hutchinson, ainda é cedo para saber com certeza, mas os resultados apresentados na revista Human Molecular Genetics podem indicar, no futuro, novas opções de tratamento para doenças e dores ligadas à idade vançada.saiba mais
Já a pesquisa americana, apresentada nesta quarta-feira (2) na revista Nature, descobriu que a remoção de um grupo específico de células é capaz de adiar o surgimento de doenças do envelhecimento em camundongos.
No nível celular, o envelhecimento é chamado de “senescência”. É quando as células param de se dividir para gerar novas células, trocando as velhas pelas novas. A célula que passa por esse processo é chamada de “senescente”.
Quanto mais velha é uma pessoa, mas células senescentes ela tem. Agora, o grupo da Clínica Mayo, em Nova York, descobriu que eliminar essas células adia o aparecimento de doenças como a catarata.